terça-feira, 20 de setembro de 2016

Uma conversa qualquer

Eu quero uma terra de ocultismo
Um solo de pura harmonia
Quero planos e otimismo
Quero fazer música de dia
Com sabor do café, escrever minha poesia
Tenho rascunhos chamados de Utopias
Mas meus sentimentos são reais
Enquanto o mundo lá fora explode
Tento me eternizar em rimas e versos
Pra quando não estiver mais cantando
Rimando, escrevendo, rindo, meus filhos
Em vídeos e letras, canções e fotos
Lembre quem foi seu Louco pai
Disse o Poeta ao som de Raulzito
Em momentos Raulzitante...

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Planeta conturbado

A Construção da Dês(construção)
Efervescente sonho de liberdade
Se confunde com o acomodar
Tudo pode mudar, tristeza vira felicidade
São duas pontas do cordão da vida
Enquanto uns fazem mal
Outros, vivem à poesia.
Crianças não são tão crianças como antes
Adultos são mais isolados e egoístas
Idosos esquecidos e maltratados
Esse é o Planeta conturbado
Em que fabricamos 'coisas' descartáveis.
Anos de amizade, se acabam por conta de estranhos engravatados que não sabem
Nem de onde saiu o pensamento dos seus pais em criar-te.
Esse é o Planeta conturbado
Onde duas notas tocam 1000 'canções'
E cinco acordes é sem graça!
Estrelas de um falso céu
Deuses de um hipócrita meio de comunicação
Esse? É o Mundo em que vivemos...

Jonas Dí Bem

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O Poeta Solitário

Eu não quero sorte
Nem penso na morte
As vezes, causo desordem
Onde não há ordem
Mas quem sou pra ditar rimas?
Se meus dias, minha vida
São comuns como poesia?
Escrita, lida e recitada
Em um fervo da madrugada
Em um caos da alma.
Sou anarquista, mas não praticante
Sou um Poeta atuante.
Sou Jonas e Yonas
Sou de bem e Dí Bem
Sou apenas mais alguém,
Nesse vasto mundo além...

Jonas Dí Bem

domingo, 28 de agosto de 2016

Fazendo poesia sua vida

O Mar de saudade
Tem teus olhos
Que mancha sem maldade
Amores em molhos

Castelos imaginários
Aquarela de desejos
O canto dos Canários
Enquanto, provo teus beijos.

Sob suspeita de alienação
Abaixo de uma certeza lamentável
Facas de fatos, perfuram o coração
Onde o pensamento, não rentável

Fabrica meus versos e leva embora,
Mariposas sobrevoam lamparinas
Enquanto, as mãos, se ocupam agora,
Levando o corpo a sensações de adrenalina.

Ciclos de dúvidas,
Sombras de concretizações,
Um Poeta fazendo da sua poesia, vida.

O Poeta Soli(ó)rio

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Conversa entre botas...

Quem não sabe, quer tentar conhecer!
Uns pensam em novos horizontes,
Outros ainda pensam ser cedo.
Cedo para corrigir os primeiros erros,
Tarde para viver pro dia nascer feliz
Onde estavam os pontos de indagações?
Quem fabrica a própria morte cultural?
Os tolos que se intitulam sábios?
Ou os sábios que calados dão lições?
O caminho pode ser universal,
Mas sabendo que estamos na Terra,
Todos os caminhos tem o mesmo final - Chegar!

O Poeta Soli(ó)tário

sábado, 11 de julho de 2015

Rios de paz

Rios e paz
Rimas e contradições
Sejamos bocéis
Emoldurando a base dos sonhos.

Outros sonhos sempre surgem.
Novos amanhãs, novos amanhãs.
Tenho como base alguns poetas

Poetas e Poetisas que sonham e sonharam
A vida é uma eterna tentativa
A vida é uma bela tentativa
A vida, vem e passa mas é sempre tentativa e às vezes ingrata, mas é a vida!

Jonas Dí Bem

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Mar(ia)S

Bocas, loucas, bocas...
Zeus soprou seu amor e nasceu Afrodite.
E cá estamos, com botas batidas, conversando sobre sexo.

Às curvas da Estrada de Portalegre, ou até mesmo a silhueta de Adefagia.
Quero saciar meus sonhos em lábios carnudos, e sedentos de paz...
Me perco ou perco-me em imensa vastidão de cabelos?

Talvez os versos que lhe escrevo, não sejam meus, mas sim teus!
escrevo seu nome com um elemento da natureza, uma ação, e uma inicial de nostalgia.
Ainda posso amar meus goles de café e livros envelhecidos, enquanto o tempo passar.

O Poeta Soli(ó)tario